quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Para comprar imóvel, aproveite a concorrência

São Paulo - O segundo semestre do ano é, tradicionalmente, marcado por maior número de lançamentos imobiliários. Em especial, a última metade de 2011 será ainda mais pródiga, principalmente em ofertas para os perfis econômicos, abrangidos pelos subsídios do Minha Casa, Minha Vida. Para estas faixas, a retração dos lançamentos ocorreu porque o mercado aguardava as regras para a segunda fase do programa habitacional, anunciada ao final do primeiro semestre.



Bem verdade que a famosa pechincha não é aplicável à compra de imóvel, mas pesquisar pacientemente, aproveitando o bom número de ofertas e utilizando inicialmente a web como ferramenta, pode significar uma importante economia financeira.

Importante também é lembrar que, desde o último dia 12 (setembro), está oficializado o aumento do teto da renda familiar enquadrado no Minha Casa para as faixas beneficiadas com maiores subsídios. Para estas, na primeira fase o teto era de R$ 3.900, e agora elevou para R$ 5 mil.

Igual produto, preço maior - No custo final do imóvel, o preço do terreno é o componente de grande peso. Por sua vez, a terra é mais valorizada em locais no entorno imediato de estações de Metrô, em ruas que não são as principais para circulação do trânsito, em trechos afastados de onde há feira-livre. Outras variáveis que influenciam no preço são: a proximidade e a “vista eterna” para os parques, e a “paisagem eterna” para conjuntos tombados pelo Patrimônio.

Tudo isso tem um preço. Abrir mão de alguns desses apelos, que compõem a qualidade de vida de quem vai morar, pode significar economia, por exemplo, de R$ 40 mil, ou mais.

Por outro lado, melhor não abrir mão de alguns critérios que podem infernizar a vida de quem escolhe determinado lugar para morar. Aqui se enquadram: ruas com saídas de colégios, proximidades estreitas com delegacias de Polícia, padarias sem estacionamento e com estádios de futebol, entre outras.

Financiamentos – Para as linhas de crédito com origem no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a Caixa Econômica pratica desde o início de setembro (2011) novas faixas de renda familiar máxima, para financiamento também de imóveis usados. A renda máxima, antes de R$ 3.900, foi elevada para R$ 5.400.

Para compra de terrenos e de materiais de construção pelo sistema de Carta de Crédito e também com recursos de financiamento originados no FGTS, os juros alcançam, no máximo, 8,16%, mais a variação da Taxa Referencial (TR).

Para famílias e produtos enquadrados nas exigências do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, o teto de renda foi ampliado para R$ 5 mil. Este teto é válido para imóveis localizados nos municípios integrantes das Regiões Metropolitanas, ou equivalentes, dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro; municípios-sede de capitais estaduais ou com população igual ou superior a 250 mil habitantes.

FONTE: R7 imóveis

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